Após fim da desoneração de impostos federais, postos do Ceará tiveram um dos menores aumentos do Brasil. Preço médio do litro do produto no Ceará é R$ 5,81.
Crateús tem o litro de gasolina comum mais caro do Ceará, diz ANP. — Foto: Thiago Gadelha/SVM. - Com informações do G1 CE. |
Mesmo com aumento no preço dos combustíveis na última semana devido à volta dos impostos federais sobre o produtos, o preço da gasolina no Ceará deixou de ser a mais cara do país, conforme pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP).
Isso porque o repasse no preço do produto foi menor no Ceará em relação aos demais estados. Enquanto no Ceará o litro da gasolina subiu 1,08%, no Piauí, por exemplo, o aumento para o consumidor final foi de 10,46%.
Após a alta, o preço médio da gasolina no Ceará é de R$ 5,81, atualmente o sexto mais caro entre os 26 estados e Distrito Federal. Os preços foram coletados entre os dias 5 e 11 de março e 101 postos de todos o estado.
Em Fortaleza, a média do preço do produto ficou estável em relação à semana anterior, sendo vendido a R$ 5,75.
Etanol
e diesel
Os preços do etanol e diesel tiveram pequenas variações de preços em relação à semana anterior:
O
preço médio do etanol subiu 0,22%, sendo vendido a R$ 4,59
O
preço médio do diesel caiu 0,32% e custa R$ 6,17
Contexto: A alta no preço médio da gasolina ocorre na semana seguinte à oficialização da reoneração de combustíveis pela equipe econômica do governo federal. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer no dia 1º de março. Naquela mesma semana, a gasolina teve alta de 3,34%.
O tema causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram no dia 28 de fevereiro a volta dos impostos federais.
Os aumentos, segundo Haddad, foram de:
R$
0,47 para a gasolina
R$
0,02 para o etanol
O
secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a reoneração
parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no
segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
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