Os Três Guardiões: 2020-11-22

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

MP Eleitoral pede cassação de registros de candidatura do prefeito eleito, da vice-prefeita eleita e de candidato a vereador em Coreaú por compra de votos

Na noite do dia 14, policiais militares abordaram o motorista e ocupantes de uma caminhonete e encontraram a quantia de R$ 4.650,00, junto com vários “santinhos”, adesivos de tamanhos diversos e panfletos dos então candidatos, foi achada uma relação de nomes de eleitores seguidos de valores a serem, supostamente, pagos em troca de voto para os referidos candidatos


O Ministério Público Eleitoral da 64ª Zona Eleitoral, que compreende a comarca de Coreaú, representado pelo promotor de Justiça Irapuan da Silva Dionízio Júnior, propôs, no dia 15, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), pedindo a cassação do registro de candidatura do prefeito eleito, José Edezio Vaz de Souza; da vice-prefeita eleita, Erika Frota Monte Coelho Cristino, bem como do candidato a vereador, Francisco Antônio Menezes Cristino, por terem sido beneficiados pela prática de abuso de poder econômico, nos termos do artigo 22, da Lei Complementar Federal nº 64/90, combinado com o artigo 14, parágrafo 9º, da Constituição Federal de 1988.

A ação requer, ainda, a aplicação da multa prevista no artigo 41-A, da Lei 9.504/97 aos promovidos, no patamar de R$ 1.064, 10 a R$ 53.205,00. Conforme os autos, na noite do dia 14, policiais militares abordaram o motorista e ocupantes de uma caminhonete e encontraram a quantia de R$ 4.650,00, junto com vários “santinhos”, adesivos de tamanhos diversos e panfletos dos então candidatos já mencionados.

Além disso, no interior do veículo, foi achada uma relação de nomes de eleitores seguidos de valores a serem, supostamente, pagos em troca de voto para os referidos candidatos. Com base no que foi narrado pelos policiais testemunhas do caso, verificou-se que houve abuso de poder econômico por parte dos representados. A investigação constatou que as pessoas que estavam com a quantia e com o documento indicativo de compra de voto são diretamente relacionadas aos representados, já que, diariamente, publicavam em suas redes sociais apoio explícito aos acionados e participavam de eventos associados à campanha.

Inclusive, no momento da apreensão, os suspeitos estavam com uniforme que caracterizava a cor da oposição partidária, tornando inconteste o envolvimento político dos mesmos, ao ponto dos representados confiarem a esses a vultosa quantia para possível compra de voto, fato devidamente comprovado por imagens em redes sociais.

PF investiga se ex-deputado preso 'lavava' dinheiro nos EUA

Extrato de conta bancária de agência situada em Miami foi encontrado na residência de um sobrinho de Adail Carneiro, no Rio Grande do Norte. Político teve a prisão preventiva decretada e foi transferido para presídio cearense

Com Informações do Diário do Nordeste

Legenda: Os agentes federais encontraram R$ 2 milhões em uma caixa de papelão e sacos na empresa de Adail - Foto: Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) investiga se o ex-deputado federal e estadual pelo Ceará José Adail Carneiro Silva também realizava lavagem de dinheiro nos Estados Unidos. O político foi preso em flagrante pelo cometimento do crime, por estar na posse de R$ 2 milhões em espécie, em uma empresa situada em Fortaleza, durante a deflagração da segunda fase da Operação Km Livre, na última quinta-feira (19), segundo o jornal Diário do Nordeste.

O Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável à conversão da prisão em flagrante em preventiva. Já a defesa de Adail destacou "a inexistência de flagrância delitiva, uma vez que ocorreu apenas o encontro fortuito de numerário na sede da empresa, não restando configurado o delito de lavagem de dinheiro, além de inexistirem os requisitos da prisão preventiva".

Adail Carneiro já foi transferido para uma unidade do sistema penitenciário cearense, informação confirmada pela PF ontem. Questionada sobre o presídio ao qual o político foi destinado, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não respondeu.

Conforme decisão da 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva na última sexta (20), durante o cumprimento de outro mandado de busca e apreensão, em uma residência de um sobrinho de Adail, em Mossoró (Rio Grande do Norte), a PF encontrou um extrato de uma conta bancária situada em Miami, nos Estados Unidos.

A conta bancária tem como titular o "sobrinho de Adail, aberta no ano de 2019, fato relevante que aponta novos rumos para a lavagem de valores operada pela Orcrim (organização criminosa)", detalha a Polícia Federal no relatório enviado à Justiça.

Segundo as investigações, o parente já figurou como sócio do político em uma empresa de locação de veículos envolvida no esquema criminoso de fraudes a licitações públicas.

Foi nesta mesma empresa, localizada no Bairro de Fátima, em Fortaleza, que policiais federais apreenderam R$ 2 milhões em espécie escondidos em caixas de televisores e em uma cozinha, na última quinta-feira (19).

Durante a operação, com a descoberta do dinheiro, os policiais federais deram voz de prisão ao empresário. A defesa de Adail Carneiro não comentou o assunto.

Ao ser interrogado pela PF, o ex-deputado garantiu apenas que o dinheiro tem origem lícita e que irá explicar as suspeitas junto da defesa no decorrer do processo.

Fraudes

Conforme a investigação que resultou na deflagração da segunda fase da Operação Km Livre, a organização criminosa liderada pelo ex-deputado federal e estadual pelo Ceará movimentou cerca de R$ 700 milhões, com fraudes a licitações de locação de veículo de prefeituras cearenses, durante aproximadamente 20 anos. Agentes públicos também são investigados pela PF.

"Essas empresas utilizavam empresas tituladas por interpostas pessoas, que a gente chama de 'laranjas', para participarem de um mesmo certame licitatório, forjando uma concorrência fictícia. Uma dessas empresas, controladas pela organização criminosa, vencia o processo e, a partir daí, eram celebrados contratos para a prestação desse serviço de locação de veículos", detalhou o delegado federal Joécio Duarte de Holanda, coordenador da Operação, no dia da deflagração da segunda fase.

A organização criminosa se utilizou de três empresas, que se revezaram no serviço de locação de veículos, conforme a PF. A lavagem de dinheiro da organização criminosa seria realizada com a aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.

Conforme os investigadores, há fortes evidências da compra ilícita de corretoras de valores e de participação em sociedades do ramo de energia eólica no Ceará.

Jovem desaparecido aos cinco anos de idade reencontra a família no Cariri

Antônio Carlos entrou em ônibus e iniciou jornada até parar em Fortaleza, aos cinco anos. Viveu nas ruas e em abrigos da Capital. Com apoio das memórias e de amigos, reconstruiu caminho de casa e foi “encontrado” por um dos irmãos mais de 20 anos depois

Melquiades Junior/Diário do Nordeste


Imagens de Antônio Carlos hoje, aos 32 anos, e dele ainda menino, aos 14 anos, foram distribuídas no Cariri por amigos. O objetivo era encontrar a família biológica - Foto: Divulgação

O motorista Antônio Carlos da Silva, morador de Maranguape, descobriu aos 32 anos o paradeiro de sua família. Ele não os via desde que tinha fugido aos cinco anos de idade, do Cariri, sem saber voltar. Com apoio de amigos e das próprias lembranças de casa, ele reencontrou a família e sua história quase três décadas depois.

Após perceber que só saberia responder “quem sou” se soubesse “de onde vim”, Carlos fez um mergulho profundo em suas memórias e feridas. Por muitos anos silenciou o tamanho da saudade que sentia da mãe e dos irmãos. De casa. Mas que casa? Onde? Com cinco anos de idade, o menino correu como quem foge, entrou num ônibus de um terminal de beira de estrada onde costumava brincar e pedir dinheiro. Dormiu como quem descansa, e quando acordou já estava longe. Quando deram conta dele, levaram para ainda mais distante: Fortaleza. Se a memória não lhe falha, tudo ocorreu há 27 anos, mais ou menos, tempo em que duraram perguntas só respondidas ontem, 24 de novembro de 2020.

A criança desaparecida, o garoto perdido, cresceu por Fortaleza, de rua em rua, depois de abrigo em abrigo, até chegar à Associação Pequeno Nazareno.

— Qual seu nome?

— Antônio Carlos.

— Filho de quem?

— Geane é minha mãe.

— E tu veio de onde?

O menino não sabia, mas guardou um nome: Juazeiro. E uma imagem: segurando a mão da avó subindo o horto para conhecer a estátua de Padre Cícero, em “Juazeiro, Juazeiro”, ela dizia. E várias outras lembranças: uma irmã, ainda de colo, outra que já andava. Um irmão chamado Diego. Um tio, Nino, que fazia carrinhos de barro e lhe dava de presente - artesão, pegava palhas de coqueiro, fazia cavalos e vendia na rua; um padrasto que batia na mãe, e uma mãe que é a maior das lembranças: Geane, que deveria ser ‘da Silva’, então ele deveria ser Antônio Carlos da Silva. Geane trabalhava fazendo a limpeza de um motel ou hotel. Se não tinha com quem deixar, levava o filho para o trabalho.

A sorte do menino perdido, pensa hoje, é que não perdeu a memória. “Será que minha mãe me procura?”. Chegou a ter raiva por não saber se era procurado. Quem vê crianças e adolescentes considerados “complicados” em lares de adoção, talvez não imagina a complicação que sofrem tão precocemente na vida até ser um pedinte, como ele foi, no Centro Cultural Dragão do Mar, ou hóspede de pernoite na Praça do Ferreira, por onde já passou. Ciclos de exclusões sociais que se reproduzem por gerações, em que quanto mais idade e negra for a criança, menores as chances de adoção. Carlos conseguiu ser um ponto fora da curva.

Recompondo as memórias

Trabalhando como motorista na associação onde um dia foi acolhido, Carlos viaja levando crianças institucionalizadas para o fim de semana na casa de parentes.

“Em sonho, já voltei muitas vezes pra casa”, diz. E nessas voltas, ele vê um lugar com duas colunas de ferro sustentando um teto, talvez de alumínio. No meio do lugar, uma cabine de compra e venda de passagens. Atrás dela, um banheiro. Não tira o lugar da cabeça, e acha que morava ali perto. Ou melhor, de sua casa para lá eram alguns poucos passos após atravessar um matagal, à margem de um rio ou lagoa. Sabia que tinha água e pessoas pescavam. Enquanto crescia longe de casa, Carlos fazia das horas de dormir o lugar de recuperação dessas memórias. E dormia como quem voltava.


Antônio Carlos fugiu de casa e se escondeu em um ônibus de um terminal rodoviário próximo de onde morava. O local permaneceu em sua memória e sonhos - 
Foto: Reprodução

O “eu quero minha mãe”, de uma criança, pode ser dito no choro em vários contextos, no de Carlos foi o desespero (ou desesperança, não lembra) de fugir mais uma vez, agora ao encontro dela: como aos cinco anos, aos dez ele entrou novamente em um ônibus e foi parar em Juazeiro do Norte. Saiu perambulando por lá, tentando reconhecer o caminho de casa e dos sonhos. Mas nada.

Carlos cresceu. Hoje tem 32 anos - não precisamente. Casou. Tem uma filha. E mesmo ele também tendo a quem chamar de pai (foi adotado por Antonio Bernardo Rosemeyer, fundador da Associação Pequeno Nazareno), nunca se sentiu completo sem ao menos saber de sua família biológica.

“Será que minha mãe me procurou, sente falta de mim? Ainda é viva? Como estão meus irmãos?”. Por muito tempo, Carlos só falava para si próprio essas questões, mas seu pai adotivo percebia o anseio e o ajudava a registrar os sonhos nos quais voltava para casa. “Ele era muito calado. Mas chegou um momento em que conversamos sobre isso e ele mesmo decidiu que queria procurar a família biológica, resolver isso na cabeça dele”, explica Bernardo Rosemeyer, pai adotivo, um ex-frei alemão radicado no Ceará e que faz de sua missão de vida acolher crianças e adolescentes em extrema vulnerabilidade social na Associação Pequeno Nazareno, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. Quando não voltam ao poder familiar, as crianças e adolescentes podem ser adotados ou ficar lá até atingirem a maioridade.

A jornada dos outros

Pai e filho sentaram em frente à TV e assistiram ao filme “Lion - uma jornada para casa”. Baseado em fatos reais, conta a história do indiano Saroo que, aos cinco anos, se perdeu do irmão em uma estação de trem de Calcutá e enfrentou várias adversidades para sobreviver sozinho, até ser adotado por uma família australiana e decidir reencontrar a família biológica. Bernardo e Carlos choraram com as semelhanças e fizeram do filme gatilho para refazer a própria jornada: redigiram uma carta que começa com “Há 27 anos não vejo a minha mãe” e termina com “a esperança me impulsiona de continuar nessa busca, independente do resultado”. E resgataram uma foto sua aos 14 anos, aproximadamente, o mais próximo que tinha das feições da criança perdida.



Legenda: Natália, Fernanda, Diego e Clécio, irmãos de Antônio Carlos - 
Foto: Reprodução

E como se as semelhanças não precisassem parar por aí, um amigo, homônimo e quase irmão também tomou para si a missão dessa busca. Dessa forma que Antônio Carlos, o amigo, entra na história. Viajou para o Cariri, com destino a Juazeiro, com dois mil panfletos, e saiu distribuindo por onde passava. Um dos lugares foi o hotel municipal de Araripe. Um enfermeiro que viajava, passou por lá. Pegou um panfleto e colocou no bolso. Chegando em casa, leu com atenção e se assustou. Na tarde de terça-feira, 24 de novembro, ligou para o número que estava no papel e, entre um diálogo e outro, as semelhanças só aumentavam.

— Cara, tu é meu irmão. Eu não tô acreditando!

O incrédulo era Clécio, que nasceu depois do desaparecimento de Carlos. A mãe de ambos, Geane, faleceu em 2017, vítima de câncer. Nunca se esqueceu do filho desaparecido, nem deixou de procurar. E se angustiava sempre que via os outros saindo de casa. Não queria passar de novo. “Ela sempre falou desse filho, sempre dizia que alguém tinha carregado. Poucos dias antes de morrer, ela falou que viveu com um cara que batia muito nela e acabava batendo no Carlos também. Numa briga, ele fugiu de casa. E daí ela acha que depois alguém o carregou”, lembra Clécio.

Ninguém mora mais em Antonina do Norte, cidade do Cariri onde Carlos viveu e de onde fugiu. Os outros irmãos, Diego (Mora em Goiânia), Fernanda e Natália (moram em Petrolina-PE) estão vivos e vibraram de alegria com a novidade. A avó Francisca mora em Lagoa Grande (PE). Dona mocinha, como ela é conhecida, ainda não sabe da novidade - os netos vão viajar no próximo fim de semana para dizer pessoalmente.

Até lá, Carlos conversa com Clécio por chamadas de vídeo. Em meio à alegria, ficou triste ao saber que a mãe se foi. Mas comemorou os irmãos que logo mais reencontrará. A família aumentou. “Num ano de tantas tragédias, um milagre”, pensou.

Sete pessoas são mortas em chacina em Ibaretama, no Sertão Central do Ceará

Uma mulher e uma criança estão entre as vítimas

Com informações do Diário do Nordeste




Sete pessoas foram assassinadas na madrugada desta quinta-feira (26) na localidade de Ouro Preto, no distrito de Pedra e Cal, em Ibaretama, a 130 km de Fortaleza. Segundo informações iniciais, uma mulher e uma criança estão dentre as vítimas. Segundo reportagem do Diário do Nordeste, homens encapuzados e armados entraram pelos fundos da casa e começaram a atirar, segundo a delegacia de Quixadá.

A Secretaria da Segurança informou que as equipes que estão no local estão colhendo os dados das vítimas.

Uma moradora da localidade afirmou que homens armados deram ordem para entrar no local. Uma mulher, que seria proprietária da casa, tentou impedir os suspeitos e foi a primeira a ser morta. Em seguida, os atiradores mataram outros cinco homens e a criança que estavam dentro da residência.

Investigações

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPI-Sul), da Polícia Civil, e da Coordenadoria de Inteligência da pasta foram deslocadas até Ibaretama para, junto com a equipe da Delegacia Regional de Quixadá, efetuar os levantamentos sobre as mortes registradas na cidade.

Ainda segundo a pasta, investigações estão em andamento com objetivo de identificar a autoria dos crimes. Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas também atua na região. Pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), além do trabalho do Policiamento Ostensivo Geral (POG), também atuam equipes do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi/Cotar).

Chacina de Quiterianópolis

Pouco mais de um mês atrás, outra chacina foi registrada no estado. No último 18 de outubro, cinco homens foram assassinados a tiros, em uma residência na Rua Manuel Vieira de Carvalho, no município de Quiterianópolis, a 410 quilômetros de Fortaleza. Um sexto homem ficou ferido e foi socorrido para a Santa Casa de Sobral.

As vítimas consumiam bebidas alcoólicas quando quatro homens armados entraram no local, pediram para as vítimas ficarem deitadas e efetuaram vários disparos.

Após o crime, levantamentos da polícia apuraram que duas vítimas tinham passagens pela polícia. Uma delas usava tornozeleira eletrônica.

Maranguape

Em maio deste ano, quatro pessoas foram mortas depois de serem baleadas, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. O crime ocorreu em uma residência Rua Vera Cláudia, no Bairro Área Seca, Novo Maranguape.

Na época, a Secretaria da Segurança afirmou que os indivíduos entraram dentro da residência e efetuaram disparos de arma de fogo contra os moradores. Sebastião Rodrigo Cavalcante Barbosa de 19 anos, os dois irmãos identificados como Nardiey Moreira Marques da Silva de 21 e Nardilan Moreira Marques da Silva de 20 e uma quarta pessoa foram atingidos e morreram no local. As vítimas não possuíam antecedentes criminais.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Seinfra lança edital de construção do terminal de passageiros do Aeroporto de Sobral no Ceará

Obras devem durar 10 meses após o início da execução e custar, no máximo, R$ 16,9 milhões

Com informações do Diário do Nordeste


A Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) lançou edital para a construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto Regional de Sobral. Esta é a segunda licitação aberta e tem como alvo a construção do prédio do terminal em um valor máximo de R$ 16,9 milhões.

Veja como irá ficar o terminal:


O órgão estará recebendo propostas de empresas e consórcios interessados até o dia 17 de dezembro e deverá selecionar aquela de menor valor. Conforme o edital, a obra tem prazo de 10 meses para ser concluída após a ordem de serviço.

Demais licitações

Um primeiro edital já havia sido lançado para a construção da pista de pouso e vias de acesso ao aeroporto. O certame foi vencido pelo Consórcio RF/JZ, formado pelas empresas R. Furlani Engenharia Ltda e JZ Engenharia e Comércio Ltda com proposta de R$ 40,8 milhões para executar o serviço.

Segundo a Seinfra, as obras estão em fase avançada de terraplanagem da área. Cerca de 148 colaboradores trabalham no serviço, cuja estimativa de término é para o início de 2022. Um terceiro edital ainda deve ser lançado posteriormente para aquisição de mobiliário e equipamentos.


 Foto: Reprodução

O novo terminal de Sobral ficará localizado a 13 quilômetros da zona urbana do município, em uma área de 143 hectares. Segundo a Seinfra, a pista a ser construída terá 1,8 mil metros de extensão e poderá ser expandida futuramente.

O atual aeroporto da cidade não tem condições de expansão e por isso o Governo do Estado decidiu construir um novo terminal.

Quem é Manoelzinho Canafístula

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Itarema, Ceará, Brazil

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