Os
recursos foram garantidos através de emenda individual do deputado e serão empregados
na reforma do Parque Ecológico das Andréas
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O parque das Andréas está localizado na Serra da Aratanha em Pacatuba - Fot: Divulgação/Facebook |
O
deputado federal Moses Rodrigues publicou na última terça-feira (15), que o Ministério
do Turismo, liberou mais uma verba para um município cearense. “Notícia boa
para nossa terça-feira. o Ministério do Turismo liberou o pagamento da primeira
parcela dos recursos que serão empregados na reforma do Parque Ecológico das
Andréas, no Município de Pacatuba, região metropolitana de Fortaleza. O valor
foi garantido através de emenda individual de minha autoria e atende a um
antigo desejo dos moradores da cidade. Assim que a obra estiver pronta deverá
promover um incremento na economia da região. É o trabalho sério do prefeito
Carlomano Marques e de seus secretários em parceria com o nosso gabinete em
busca de desenvolvimento para o município”.
O Balneário possui quatro piscinas de
águas naturais e uma piscina de água artificial, além de bicas de água em toda
a extensão do parque (Foto: Reprodução/Facebook)
Conheça
o Parque das Andréas
Balneário
Bica das Andréas
Localização
Pacatuba, Ceará, Brasil
Endereço
Rua Carlos Costa do Carmo, s/n
Aberto
em 28 de julho de 1984[1]
Funcionamento
Diariamente, das 8h às 16h
Área
42.687,30m²[2]
Atrações
Balneário, trilhas ecológicas, lagos, grutas e bicas.
O
Balneário Bica das Andréas é um complexo turístico localizado na Estação
Ecoturística Parque das Andréas, um patrimônio ecológico que preserva um dos
ecossistemas mais belos da Região Metropolitana de Fortaleza, mais precisamente
na cidade de Pacatuba, no Estado do Ceará, com uma área de 42.687,30m².
O
balneário está situado dentro da Sede Urbana da cidade, na rua Carlos Costa do
Carmo, atrás da Igreja Matriz da cidade.
Principais
atrações turísticas
Igreja
Matriz da cidade, uma das atrações próximas ao Balneário Bica das Andréas.
Além
do balneário e suas piscinas naturais, a Estação Ecoturística oferece outros
atrativos, como trilhas, lagos, grutas, bicas e edificações históricas.
Outras
atrações
Mirante,
Pedra Preta, Lago do Boaçu, Gruta do Pimpim, Pico do Bicudo, CETREFP
(propriedade privada, que inclui a Cachoeira do Paraíso), Pico de Letreiro, Pedreira,
Açude do Piripau, Igreja Matriz (Igreja Nossa Senhora da Conceição), Estação
Ferroviária.
Clima
e relevo
Formada
por um extraordinário conjunto de cascatas e piscinas naturais, suas fontes
situam-se no cume da Serra da Aratanha.
A
região possui uma flora muito diversificada, cuja vegetação até 400m é do tipo
da caatinga arbórea; entre 400 e 600m, a vegetação é do tipo mata seca; e,
acima dos 600m, a vegetação é a floresta húmida, caracterizando-se pelas
árvores, arbustos e trepadeiras próprias das regiões serranas.
A
fisionomia da vegetação apresenta árvores de caules retilíneos, espessos,
cobertos muitas vezes com orquídeas, samambaias e bromeliáceas, o que atrai
ainda mais os turistas pela exuberância que o complexo tem a oferecer. A fauna
é constituída por uma grande variedade de roedores, pássaros, mamíferos,
serpentes e insetos. A altitude da serra é de, aproximadamente, 653,7 metros.
Atualidade
Nos
últimos anos, o Balneário tem sofrido com abandono, escassez e insegurança, o
que reduz drasticamente o número de turistas e visitantes. Segundo os
permissionários do balneário, o custo para obter água de um outro açude para
encher as piscinas naturais do parque é de R$ 500 reais/semana[1].
Tragédia
em 1982
No dia
8 de junho de 1982, por volta das 2h25min, um Boeing 727-200 da VASP chocou-se
contra a Serra da Aratanha, matando seus 137 passageiros, dentre os quais o industrial
Edson Queiroz. Assim como ele, a maioria das vítimas vinha de São Paulo, onde
participaram da Feira Internacional da Indústria Têxtil (FENIT). Por conta da
violência da colisão e pelo difícil acesso ao local onde a aeronave caiu, o
resgate e a localização dos corpos foi muito dificultada. Pela força do impacto
e da explosão, os corpos não puderam ser identificados. Um enterro coletivo foi
realizado no Cemitério Parque da Paz, em Fortaleza/CE.
Durante
24 anos, o desastre cearense foi lembrado como o maior da aviação brasileira.
Até que, pouco tempo depois, com a queda do Boeing 737-800 da Gol, no estado do
Mato Grosso, resultando em 154 mortes, o acidente de Pacatuba foi superado em
número de óbitos.