Os Três Guardiões: 2022-06-05

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sexta-feira, 10 de junho de 2022

IBGE abre novo concurso com 616 vagas de recenseador no Ceará

A previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado.

Por g1 CE

IBGE vai realizar Censo em 2022 — Foto: IBGE/Acervo

O IBGE abriu mais um processo seletivo simplificado complementar para a contratação de recenseador para o Censo Demográfico 2022. São 616 vagas, e a previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado. As informações foram publicadas no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (9).

Confira total de vagas nas principais cidades: 

Fortaleza (324)

Caucaia (43)

Maracanaú (30)

Maranguape (27)

Eusébio (20)

Horizonte (17)

Pacatuba (16)

Aquiraz (12)

Pindoretama (10)

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas das 11h desta quinta-feira (9) até 15 de junho de 2022 na página do IBGE. O edital será publicado na íntegra on-line. O cargo exige nível fundamental de escolaridade.

A remuneração será por produção, calculada por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio pelo recenseador, de unidades recenseadas (domicílios urbanos e/ou rurais), tipo de questionário (básico ou amostra), pessoas recenseadas e registro no controle da coleta de dados.

A jornada de trabalho recomendável para a função é de, no mínimo, 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória no treinamento. 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

2.846 armas de fogo foram apreendidas no Ceará nos cinco primeiros meses

As Forças de Segurança do Ceará retiraram 2.846 armas de fogo de circulação de janeiro e maio. Somente em Fortaleza, foram 863 apreensões, aumento de 27,3% em comparação com o mesmo período em 2021

Por Redação

Foto; Reprodução 
As Forças de Segurança do Ceará retiraram 2.846 armas de fogo de circulação de janeiro e maio. Somente em Fortaleza, foram 863 apreensões, aumento de 27,3% em comparação com o mesmo período em 2021, quando foram recolhidas 678 armas na capital cearense. Os dados foram compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), instituição vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Armas de fogo no Ceará

No Ceará, o acréscimo no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano é estimado em 14%. Enquanto em 2022 as Forças de Segurança apreenderam quase três mil armas, no ano anterior foram 2.497 no mesmo período. Em maio, foram 534 armas recolhidas pelas Polícias Militar e Civil, contra 504 no mesmo mês em 2021. O aumento ficou em 6%, de acordo com a pasta estadual.

Do total de armas confiscadas no Ceará somente no mês de maio de 2022, 149 apreensões aconteceram na Capital, contra 129 em maio de 2021, com um aumento estimado em 15,5%.

Em dois anos, mais de 12 mil armas foram apreendidas

Mais de 12 mil armas de fogo foram apreendidas nos anos de 2020 e 2021 no Ceará. As ações de abordagem e patrulhamento, além de trabalhos de investigação realizadas pelas Forças de Segurança nos últimos dois anos resultaram na retirada de circulação de 12.197 armas em todo o território cearense. Esse trabalho faz parte da estratégia adotada para reduzir as ocorrências de mortes provocadas por crimes violentos no Estado, que apresentaram retração de 18% no ano passado.

UPA de Acaraú suspende atendimentos por atrasos no pagamento de profissionais e ausência de insumos

A unidade já foi alvo de denúncia em outubro do ano passado, um diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará disse que estava faltando cuidado por parte da gestão municipal com a saúde de Acaraú, prefeitura não se manifestou sobre o caso

Por Redação

Legenda Foto: UPA está há seis meses com atrasos nos repasses feitos pela prefeitura, gerando a suspensão de entendimento junto a população - Foto: Manoelzinho Canafístula
Pacientes da Unidade de Pronto Atendimento - UPA de Acaraú, ficaram mais uma vez sem atendimento na noite desta quarta-feira (8), segundo denúncia em um vídeo divulgado nas redes sociais, não havia nenhum funcionário na unidade. Segundo publicação do blog “O Acaraú” os pacientes estavam sendo encaminhados ao Hospital filantrópico Dr. Moura Ferreira e que o atraso no repasse do recursos da prefeitura teria provocado esta e outras paralisações. Segundo apurou o site Sobral Online, atualmente o pagamento já está atrasado  há 4 dias, em maio foi pago após 12 dias, após a diretora da Unidade baixar as portas da UPA, ainda segundo apuração essa tem sigo a regra nos últimos 6 meses. Ainda segundo o Blog “O Acaraú”, a unidade só estaria atendendo casos muito graves. 

Na primeira quinzena deste ano, funcionários da unidade suspenderam o atendimento por algumas horas. Sem o repasse em dia, os salários dos funcionários e o pagamento de fornecedores estavam atrasados. Com a ausência de insumos, o atendimento foi paralisado, retornando somente, após o repasse dos recursos. Os funcionários reclamam que estão recebendo seus vencimentos sempre com atraso. Segundo informações de pacientes que procuravam o atendimento na unidade, o médico de plantão não atendeu os pacientes na última segunda-feira (6). Na noite desta quarta-feira (8), uma paciente gravou um vídeo e mostrou a recepção vazia e outros pacientes à espera de um acolhimento, ou que algum funcionário desse explicação, o vídeo teve repercussão nas redes sociais da cidade, “recepcionista não tem, não tem medico, não tem enfermeiro, não tem medicação, não tem uma pessoa para dar explicação, realmente a senhora prefeita está fazendo a diferença em Acaraú, não estou mentindo”, desabafou a mulher. Ainda segundo o vídeo pacientes esperavam há mais de meia hora. O blog informa que os pacientes foram orientados a procurar o Hospital Dr. Moura Ferreira.

Deficiência na gestão - Ainda segundo o Blog, em outubro do ano passado, um diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará gravou vídeo em frente a UPA de Acaraú e disse que notou ausência de cuidado com a gestão da saúde da cidade. O médico citou como exemplo, que na UPA, seria comum faltar medicamentos para tratamento de febre, vômitos, surtos psicóticos e de até arritmia cardíaca.

O Blog informou ainda, que entrou em contato com a Secretária de Saúde de Acaraú, a enfermeira Ana Paula Praciano, questionando sobre o atraso no repasse dos recursos da UPA Dr. João Batista Bastos Capistrano, mas até o fechamento desta edição, não havia respondido o blog.

Gestão da UPA – A UPA de Acaraú é administrada Instituto de Estudos e Pesquisas Humaniza que é uma Organização Social (OS), entidade do terceiro setor sem fins lucrativos de direito privado. Formam uma equipe de Administradores Públicos e Hospitalares capacitados a diagnosticar e solucionar problemas nas áreas de Saúde, educação e de Assistência Social. A instituição foi contratada no final de 2019, com um valor estimado inicialmente de R$ 6,7 milhões de reais. Em 2020 foram realizados 20 pagamentos, totalizando o valor de R$4.840.580,88. Já em 2021 foram encontrados 17 pagamentos totalizando R$ 7.680.000,00. A entidade recebeu da prefeitura de Acaraú de janeiro a abril deste ano, o valor mensal de R$ 590 mil reais.  O Instituto presta serviços nos municípios de Tianguá, onde já recebeu nos quatro meses deste ano o R$ 3.766.678,40. Já em Acaraú recebeu a quantia de R$ 2.360.000,00 e em São Benedito, já foram recebidos R$ 2.180.252,80.

A organização tem como objeto de contratação: Qualificação como organização social na área da saúde no município de Acaraú/CE e posterior seleção de entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social na área da atenção em saúde, objeto no âmbito do município de Acaraú, para a gestão, operacionalização, reforma e adequação e execução dos serviços de saúde na Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h no município de Acaraú. Os dados são do Tribunal de Contas do Ceará (TCE/CE).  Até o fechamento desta edição a entidade não respondeu ao e-mail enviado pela redação do blog.


Prefeitura tem o hábito de atrasar repasses


Em janeiro do ano passado, o Hospital e Maternidade Municipal Dr. Moura Ferreira, situado na cidade de Acaraú, é administrado pela SOCIEDADE ACARAUENSE DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA À MATERNIDADE E À INFÂNCIA – SAPAMI, a entidade denunciou que estava sem receber a parcela do mês de dezembro de 2020, para pagar todas as despesas referentes aos atendimentos a pacientes no município e de outras cidades da região, a unidade hospitalar é referência em atendimentos de urgência, emergência, média e alta complexidade. Segundo a direção do hospital o município deveria ter repassado a parcela até o 5º dia útil após o credito em conta, feito pelo Ministério da Saúde, fato esse que não ocorreu até o fechamento desta edição. A diretora da entidade Filomena Odete Ribeiro Ferreira Gomes encaminhou no dia 21 de janeiro, um oficio para a prefeita de Acaraú, Ana Flávia Ribeiro Monteiro (PSB), com cópia para a secretária municipal de Saúde Ana Paula Praciano e ainda ao Ministério Público de Acaraú. Segundo a diretora, a cláusula sexta do contrato diz que os recursos deverão ser repassados de forma mensal a entidade, e mesmo diante de várias tentativas de contato com a prefeitura e a secretaria de Saúde de Acaraú o repasse não foi efetivado. Os funcionários fizeram protestos contra o atraso no repasse, confira matéria completa.


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Saiba o que fazer se tiver veículo danificado em buracos no asfalto de Itarema

Os Três Guardiões registrou alguns flagrantes de motociclistas que por pouco não sofreram grandes consequências de acidentes provocados por buracos nas ruas e avenidas da cidade de Itarema ou tiveram seus veículos danificados

Por redação

Foto: Reprodução 

As fortes chuvas que atingiram o Ceará e a cidade de Itarema nos últimos meses acabaram danificando o asfalto de várias rodovias no estado e nas ruas e avenidas da cidade, alguma delas há mais de ano não recebem reparos por parte da prefeitura. O portal recebeu alguns flagrantes de motociclistas que por pouco não sofreram graves acidente ou morreram por não perceberem buracos nas rodovias ou nas ruas de Itarema, mas acabaram se acidentando. Em um dos casos, um motociclista quase caiu após tentar se equilibrar em uma poça de água acumulada na avenida João Batista Rios com Mestre Pedro Leão no centro da cidade.

O que vários motoristas e motociclistas ainda não sabem é que, em casos de acidentes provocados por buracos no asfalto, ou acumulo de água em via pública por falta de drenagem adequada, e caso a via não esteja sinalizada, a vítima pode entrar com uma ação reivindicando o ressarcimento do prejuízo ao junto a prefeitura ou ao governo do estado ou federal.

Um advogado especialista nesta área, João Paulo Ribeiro, tirou algumas dúvidas sobre o que se pode fazer em casos de acidentes provocados por buracos ou acumulo de água em vias públicas pelas rodovias ou ruas e avenidas de cidades como Itarema no Ceará. Confira abaixo:

O que fazer após um acidente com buraco?

"Primeiramente recomendo fazer um boletim de ocorrência, também tirar fotos do local para saber se tem alguma sinalização, informando se tem algum buraco, se tem cones ou algo do tipo. E se possível, pegar o telefone de testemunhas que possam informar o que aconteceu", recomenda o advogado João Paulo. Ele também aconselha que as vítimas levem o veículo para ser consertado e que elas solicitem orçamento para que, posteriormente, o prejuízo seja reembolsado. "Dependendo do caso, se tiver alguma notícia sobre o caso (na imprensa), usar isso como prova", pontua.

Qualquer dano provocado por buracos ou água na pista pode ser arcado pela prefeitura ou governo?

"Deve ser arcado, sim. Se foi um pneu que furou, algum problema na lataria, até mesmo algo mais grave como um dano estético, um acidente mesmo que afete a integridade física da pessoa, também é, no caso, o município, estado ou o governo federal que vai ter que arcar."

Vítimas devem procurar um advogado?

Pessoas que tiveram algum prejuízo por conta de buracos ou água acumulada na pista devem procurar um advogado particular ou até mesmo na Defensoria Pública para auxiliar no processo.

Cinco planetas aparecem 'alinhados' no céu em junho; veja eventos que ocorrem neste mês

Junho terá também a primeira Superlua de 2022, no dia 14. O inverno também começa no fim de mês.

Por G1

Na madrugada de 24 de junho, a lua crescente se junta à formação planetária — Foto: Sky & Telescope

Desde a última sexta-feira (3), cinco planetas do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) estarão visíveis no céu ao mesmo tempo. De acordo com o AccuWeather, os planetas são brilhantes o suficiente para serem vistos a olho nu.

Este fenômeno raro não ocorre desde dezembro de 2004 e, este ano, a distância entre Mercúrio e Saturno será menor, segundo a revista Sky & Telescope.

A melhor oportunidade para ver o alinhamento quíntuplo será no dia 24 de junho, pouco antes do amanhecer. A lua crescente também estará alinhada aos planetas, brilhando entre Vênus e Marte.

O melhor horário para ver os cinco planetas é 30 minutos antes do nascer do sol. Não é preciso nenhum equipamento especial para assistir ao espetáculo, basta ter uma visão limpa e desobstruída do horizonte.

Superlua de Morango

Junho terá a primeira Superlua de 2022. Ela ocorre no dia 14 de junho. O nome "de morango" está relacionado ao mês. Segundo a NASA, ela ganhou esse nome, pois marca a época do ano em que os frutos amadurecem. O nome, no entanto, não implica necessariamente que a lua seja vermelha.

A "Superlua" ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

Solstício de inverno

O inverno no Brasil começa no dia 21 de junho, às 6h14. O início da estação é chamado de solstício de inverno – dia do ano com menos horas de luz do que qualquer outro no ano.

Os desafios da segurança pública no Brasil

A segurança pública no Brasil consiste em um problema grave

Opinião - Por Manoelzinho Canafístula

Foto: Divulgação
A segurança pública no Brasil consiste em um problema grave. Na teoria, pensar em segurança envolve os órgãos policiais e o Corpo de Bombeiros, além do Ministério da Justiça, controle de fronteiras e sistema carcerário, por exemplo. Na prática, e no nosso recorte de segurança pública nas ruas, o termo é reduzido e diretamente associado à Polícia Militar. Ligado a essa associação, a maioria dos brasileiros têm uma visão negativa sobre o desempenho desses profissionais. Os números apontam que cerca de 70% da população do país não confia na instituição militar e 63% não está satisfeita com a sua atuação.

Atribuir à Polícia Militar a responsabilidade de enfrentar e diminuir a violência é um fardo muito pesado e, por muitas vezes, não muito efetivo. Os crimes contra a vida deveriam ser tratados de uma forma intersetorial. Ou seja, com a implementação de políticas públicas inteligentes que englobam o investimento não só em policiamento, mas também em esporte, lazer, educação, saúde e acesso ao trabalho, por exemplo. De uma forma geral, deve-se entender que tudo está conectado e, portanto, não se diminui a violência nas cidades sem que haja ações de melhoria na qualidade de vida dos principais atores que a promovem.

A violência no Brasil atinge todas as classes sociais, logo, as políticas públicas e a ação do Estado devem envolver desde os bairros de elite, até as comunidades mais vulneráveis. Pensando dessa maneira, no dia 16 de maio de 2018, o Senado Federal aprovou o projeto de lei 19/2018 para a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O Susp objetiva a integração dos órgãos nacionais de segurança, como as polícias, secretarias estaduais de segurança e guardas municipais, para que atuem de forma cooperativa e sistêmica. Além disso, o projeto também institui a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), que propõe a ação conjunta da sociedade e dos órgãos de segurança e defesa social da União, estados, Distrito Federal e municípios.

Pelo fato de o Brasil ser um país continental, desigual e com inúmeras peculiaridades, é de extrema importância que ações sejam tomadas nas esferas menores, como a municipal, entendendo assim os contextos locais. Políticas públicas eficientes no enfrentamento da violência podem ser amplamente desenvolvidas pelas cidades, no que diz respeito à prevenção de delitos e diminuição de situações que possibilitem a ocorrência de crimes. O que a nossa cidade e os nossos governantes municipais, prefeito e secretários estão fazendo para desenvolver políticas públicas eficientes que promovam a redução da violência local? A resposta é quase nada, em termos de educação, estamos distantes do ideal, esporte, lazer, cultura e entretenimento, nem sequer 1% do orçamento municipal é destinado para essas políticas públicas extremamente relevantes, quanto se trata de combater diretamente a causa da violência, times de futebol, grupos de festas juninas, artistas populares, precisam mendigar apoio as autoridades que sempre desdenham desses segmentos, o resultado sai direto nas estatísticas da violência e no extermínio, sem precedentes destas crianças, adolescentes e jovens. 

Alguns especialistas brasileiros em segurança pública citam ainda, o controle às armas de fogo e a diminuição da desigualdade social como alguns dos pontos principais no combate à violência. Eles ainda afirmam que o país precisa priorizar tal questão, incluindo efetivamente o tema da segurança na agenda pública nacional. É necessário entender a violência como um fenômeno complexo, variável e mutável. Um especialista da universidade UFPE, destaca alguns pontos que considera indispensáveis para a segurança pública. Entre eles estão: a construção de mecanismos eficientes de redução da violência policial; a prevenção e investigação dos crimes contra a vida; o controle as armas de fogo com políticas de longo prazo; a atenção ao encarceramento elevado e humanização das prisões; e a adoção de políticas sobre drogas.

Em adição a essas pautas, um integrante do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, elucida que são necessários programas voltados aos jovens da periferia. Afinal, essas são as pessoas que representam o recorte populacional mais afetado pela violência nas cidades. Além de tais iniciativas, deve-se buscar a melhoria das taxas de esclarecimento de homicídios e uma mudança no policiamento ostensivo no país.

O Brasil possui os mecanismos para lidar com a questão da violência? O Governo já identificou as origens do problema? 

Acredita-se que sim. A segurança pública é um dos problemas mais alarmantes da sociedade brasileira atual. Agora, políticas de longo prazo, inteligentes, planejadas e efetivas são fundamentais no seu combate. É necessário ter em mente que o entendimento das peculiaridades locais, o estudo de boas práticas nacionais e internacionais, assim como a priorização do assunto segurança pública nas agendas governamentais podem ser o ponto chave para sua solução.

E agora ouvinte? Podemos concluir que o problema de Segurança Pública e semelhante àquela história da ratoeira que chegou em uma fazenda? E alguns animais disseram ao rato, que o problema era só dele e ao final todos foram sacrificados e o rato sobreviveu? O que você pode fazer ou está fazendo para reduzir a violência em nosso município? E os vereadores, já levaram o tema para ser discutido na Câmara Municipal e uma audiência pública, ou isso não se discute. É hora de todos nós ficarmos atentos com a ratoeira que chegou em nossa terra, e empurramos a nossa vaquinha precipício abaixo, e faremos isso antes que novos inocentes morram e que alguém empurre a nossa vaquinha da indolência precipício abaixo, e faremos isso, antes que seja demasiado tarde, para um auxílio a tempo. 

Em cinco dias de junho, Ceará tem quase o dobro da chuva esperada para o mês todo

Nos primeiros cinco dias de junho, já choveu no Ceará quase o dobro do esperado para o mês inteiro, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A média é de 37,5 milímetros; já o observado até este domingo (5) é de 61,3 milímetros.

Por G1

Litoral de Fortaleza foi a região que mais registrou chuvas nesses cinco primeiros dias de junho. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Ainda segundo a Funceme, a última vez que foi registrado um desvio positivo no mês de junho foi em 2013 quando no mês todo foi observado 62,6 milímetros o que já está muito próximo de acontecer. Este ano o Ceará já registrou a terceira maior quadra invernosa dos últimos dez anos.

A região que mais recebeu precipitação foi o Litoral de Fortaleza com 109.8 milímetros. Em seguida aparecem (Ibiapaba (63,6 milímetros), Sertão dos Inhamuns (63,1 milímetros) e Litoral Norte (53,1 milímetros), trecho que vai de Itapipoca à Barroquinha.

As regiões do Ceará que mais receberam chuvas em junho

Macrorregiões Norma Observado/Desvio (%)

Litoral de Fortaleza89,4 milímetros109,8 milímetros/22,8%

Ibiapaba 32,5 milímetros 63,6 milímetros/95,6%

Sertão dos Inhamuns29,2 milímetros 63,1 milímetros/116,5%

Litoral do Pecém53,8 milímetros 57 milímetros/5,9%

Maciço de Baturité 53,8 milímetros 47,2 milímetros/42,4%

Litoral Norte 36,6 milímetros 53,1 milímetros/45,1%

Jaguaribana 43,4 milímetros 50,8 milímetros/17,2%

Cariri 19,4 milímetros 45,2 milímetros/133%

Fonte: Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme)

Pós-estação: chuvas podem continuar

O principal período de chuvas no Ceará concentra-se entre os meses de fevereiro e maio, quando costumam ocorrer 75% das precipitações do Estado. Porém, segundo a Funceme, mesmo que reduzidos, mais acumulados são esperados até julho, quando acontece a pós-estação. Nestes dois meses, a média histórica é de 52,9 milímetros.

"Então, não é porque terminou a estação chuvosa, que também encerraram as precipitações aqui no estado. Junho e julho continuam a ocorrer precipitações. A chuva vai ser associada a outros eventos, como a formação de áreas de instabilidade, principalmente sobre o oceano. Elas se deslocam, se aproximam da nossa costa, levando a formação das nuvens de chuva e aí a ocorrência de precipitações às vezes acontecem até bastante intensas", explica a gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto.

Esse período do ano também é o início da estação chuvosa dos estados do setor leste da região Nordeste, o que ocasionam as chuvas naquele setor são as Ondas de Leste. “Essas precipitações intensas que têm sido observadas em Pernambuco, também no estado de Alagoas, têm sido ocasionados por essas ondas”, comenta Sakamoto.

No caso do Ceará, assim como têm sido observados neste início de mês, as precipitações também têm influência das Ondas, ainda que de forma mais amena. “Às vezes, dependendo da força da intensidade que esses sistemas se deslocam, podem até trazer alguma precipitação para o Estado, um pouco mais de chuva talvez ali pra região do Cariri e também pra região Jaguaribana e pra própria faixa litorânea”, finaliza a pesquisadora da Funceme.

Quem é Manoelzinho Canafístula

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Itarema, Ceará, Brazil

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