Segundo o documento a defesa do suspeito, entrou com pedido de relaxamento da prisão alegando ilegalidades e riscos a saúde do preso, em virtude da atual pandemia do Covid-19 (Novo Coronavirus)
Com informações do Portal vale do Acaraú 24h
Veículo que o acusado comprou da vítima e estava em dívida teria sido o motivo do crime - Foto: DivulgaçãoA juíza da 1ª Vara da Comarca de Acaraú, Ana Celina
Monte Studart Gurgel Carneiro, negou nesta segunda-feira (25), pedido de
liberdade provisória feito pela defesa de Ruyan Neves Moreira, 18 anos,
empresário da cidade de Marco, ele está preso, suspeito da morte do jovem empresário
José Jonas Vasconcelos Filho (Joninhas), de 18 anos, empresário da cidade de
Bela Cruz, morto na última quarta-feira (20), na zona rural do município de
Acaraú.
Segundo o documento a defesa do suspeito, entrou com pedido de relaxamento da prisão alegando ilegalidades e riscos a saúde do preso, em virtude da atual pandemia do Covid-19 (Novo Coronavirus).
A magistrada, no entanto, após analisar os autos,
negou o pedido de liberdade do réu, segundo a decisão da juíza, a pandemia não
pode servir de justificativa para justificar ao pleito o pedido de liberdade. “Assim,
a situação de pandemia enfrentada não pode servir de justificativa, para
impedir o recolhimento ao cárcere do autuado, desde que sua prisão tenha
ocorrido nas hipóteses indispensáveis legalmente previstas, que é o caso dos
autos conforme fundamentação acima exposta, além de não se enquadrar o autuado
no grupo de risco, conforme Formulário de Identificação de fatores de risco
para o COVID-19 (...)
(...) de modo que, diante desse cenário, não resta
evidenciado qualquer ato de ilegalidade apto a relaxar a prisão do flagranteado
ou conceder liberdade provisória com a imposição de medidas cautelares diversas
da prisão. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de relaxamento da prisão, por
não identificar qualquer ilegalidade, bem como o pedido de liberdade
provisória, dado que afiguram-se insuficientes as medidas cautelares diversas
da prisão, previstas no art. 319 do Código de Processo Penal”, disse a
magistrada em decisão.
Ruyan segue preso, aguardando julgamento do crime. A decisão cabe recurso.
O acusado foi preso em flagrante na última
quinta-feira (21), por ser o principal suspeito da morte de Jonas Filho,
ocorrida possivelmente na zona rural de Acaraú, onde o corpo foi encontrado.
JONINHAS teria saído de sua cidade, em Bela Cruz,
em direção ao município de Marco, distante 6 quilômetros, para realizar a
cobrança de uma suposta dívida no valor de R$ 275 mil reais, que o acusado
teria com ele, a divida era resultante da compra de um veículo Ranger Rover
Evoque, de cor branca, e que pode ser a principal motivação deste crime do
motivo torpe.
Após essa saída, Joninhas foi dado como
desaparecido por familiares e amigos, tendo seu corpo sido localizado apenas no
dia seguinte, na quinta-feira, 21, em uma mata na zona rural do município de
Acaraú, com ferimento de arma de fogo na região da cabeça.
O carro de Joninhas foi localizado destravado em frente a padaria do acusado. Por ter sido a última pessoa a estar na companhia da vítima, Ruyan foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde teria entrado em contradição em seus depoimentos. Ele recebeu voz de prisão. No carro de propriedade de acusado, a polícia apreendeu diversos materiais que podem ter ligação com o caso.
A polícia ainda investiga se houve participação de
outras pessoas no crime, visto sua complexidade. A arma utilizada no
assassinato não foi encontrada.
O caso é investigado pela Delegacia de Polícia
Civil de Acaraú. A morte de Joninhas teve repercussão em todo o estado, e
causou grande comoção na cidade de Bela Cruz e região. A vítima era tido como
um jovem calmo, trabalhador e era querido pela família e amigos.
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