Por Redação do Blog com Informações do Sobral Online
A construção
de uma Central Municipal de Reciclagem em Santana do Acaraú gerou protestos de
moradores dos bairros Retiro e Gerardo Arcanjo na manhã desta quinta-feira (3)
na cidade de Santana do Acaraú, o equipamento faz parte de um projeto da
prefeitura em parceria com o Governo do Estado que visa a reciclagem de lixo no
município, a prefeitura deu início a construção do Galpão, porém os moradores
locais são contra o projeto no local, “aqui nós queremos uma praça, esse lixão
vai trazer ratos, baratas e muitas doenças para as nossas famílias”, disse uma
das moradoras.
Já a
servidora pública e líder comunitária Marlúcia Souza disse que a praça é um
sonho de 32 anos e que não é contra o equipamento, mas não quer que o projeto
seja executado no bairro, “aqui temos um sonho de 32 anos, nós temos o direito
de sonhar, não somos contra a usina, pois sabemos que vai gerar emprego e
renda, mas somos contra ela ser construída aqui no nossos bairro”, disse a
servidora.
Entidade se defende - A ACASA (Associação dos Catadores de
Santana do Acaraú) manifestou razões para a construção do galpão de reciclagem
de lixo de Santana do Acaraú, segundo Manoel Camilo presidente da Associação o
local será construído para abrigar a sede da entidade, que realiza a coleta
seletiva de material reciclado da cidade, segundo ele 12 toneladas de material
reciclado são recolhidos das ruas de Santana do Acaraú por mês. Já o Coordenador
de Meio Ambiente de Santana do Acaraú, João Batista do Espirito Santo Justo,
diz que o local faz parte de um projeto implantado no município pelo Governo do
Estado que visa a implantação de uma Central Municipal de Reciclagem que já foi
construída nos 16 municípios da região e que só falta a de Santana do Acaraú,
ele informa ainda, que a central de Santana do Acaraú, está atrasada há dois
anos, o equipamento já deveria ter sido construído há um ano e a empresa que
ganhou a licitação perdeu p contrato por conta dos atrasos e agora terá início
a obra, segundo ele, o terreno hoje pertence ao Governo do Estado que deu início
a obra, “essas pessoas ficam tachando a central de lixão, o que é uma ofensa e
se continuar iremos levar o caso ao Ministério Público”, disse o coordenador. Ele
ressalta que o lixo da cidade vai para o aterro sanitário de Sobral, “aqui
temos material reciclado e que não tem nenhuma insalubridade”, finalizou.
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