O
primeiro município que decidiu não ter os festejos deste ano já tinha optado no
ano passado pelo cancelamento
G1
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Cidades cancelam carnaval. Foto:Divulgação |
Três
cidades do Ceará suspenderam oficialmente as festas de Carnaval deste ano. As
prefeituras das cidades de Granja, Ubajara e Tianguá anunciaram o cancelamento
para destinar o dinheiro a outras áreas das cidades. O primeiro município que
decidiu não ter os festejos deste ano já tinha optado no ano passado pelo
cancelamento.
Veja
os motivos do cancelamento:
Granja
A
primeira cidade a anunciar o cancelamento foi Granja, localizada a 300
quilômetros de Fortaleza. O anúncio foi feito no dia 15 de janeiro e, de acordo
com prefeita Amanda Aldigueri, a verba de cerca de R$ 1,2 milhão vai para ações
de proteção social, com o objetivo de amenizar impactos negativos da quadra
chuvosa na região. É o segundo ano consecutivo em que a festa não acontece com
verba pública, pela mesma razão.
Ubajara
Na
quinta-feira (30), a prefeitura de Ubajara anunciou o cancelamento da festa. O
prefeito Renê Vasconcelos afirmou que a verba pública destinada ao evento, de
aproximadamente R$ 250 mil, vai ser destinada à área da saúde, para pessoas com
deficiência.
Ainda
conforme o prefeito, o tradicional festejo que ocorre na quarta-feira de cinzas
no Balneário do Boi Morto, ponto turístico de Ubajara, vai ser mantido.
Tianguá
O
prefeito de Tianguá, Luiz Mendes, informou nas redes sociais no sábado (1º) que
os festejos foram cancelados para investir na área da saúde. "Temos vários
problemas, mas o problema maior é na saúde", disse. "Estamos
encaminhando para fazer U.T.I no Hospital de Tianguá. Estamos encaminhando para
concluir outros serviços, como reforma do Centro de Nutrição e do Posto de
Saúde", acrescentou.
Recomendação
do MP
Além
das cidades que já anunciaram o cancelamento, o Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE) recomendou à Promotoria de Justiça do município de Saboeiro o
cancelamento das festas de Carnaval. A recomendação foi expedida no dia 30 de
janeiro.
A
recomendação levou em conta as dificuldades financeiras do município, que
inclui a ausência de pagamento dos salários de servidores e temporários,
“Estando muitos deles sem receber remuneração há vários meses”, disse o
promotor de Justiça Alexandre Paschoal Konstantinou.
Ainda
segundo o MPCE, a Prefeitura de Saboeiro tem até o dia 6 de fevereiro para
encaminhar ao MPCE resposta sobre a recomendação. O G1 tentou entrar em contato
com a gestão municipal, mas as ligações não foram atendidas.
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