Na praia, o quilo da cauda (a parte mais apreciada) chegou a R$ 350,00 ante R$ 170,00 praticado no mesmo período do ano passado, ou seja, uma majoração de 51,5%. Já o quilo da lagosta viva passou de R$ 90,00 para R$ 130,00 – um acréscimo de 44%
Com Informações do Diário do Nordeste
A produção de lagosta neste ano no litoral cearense deve ficar cerca de 4% acima da safra de 2020, cerca de 2.500 toneladas. A estimativa é do Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca do Ceará (Sindfrio). Já o preço do crustáceo foi elevado entre 44% a 51%, em relação ao valor praticado no mesmo período do ano passado.
Na praia, o quilo da cauda (a parte mais apreciada) chegou a R$ 350,00 ante R$ 170,00 praticado no mesmo período do ano passado, ou seja, uma majoração de 51,5%. Já o quilo da lagosta viva passou de R$ 90,00 para R$ 130,00 – um acréscimo de 44%.
A temporada de pesca da lagosta termina no fim deste mês, após seis meses de trabalho intenso no mar. Os barcos a motor são responsáveis por 80% da captura do crustáceo, por terem autonomia de maior tempo de permanência e irem a águas mais distantes e profundas. Esse tipo de embarcação está fazendo as suas últimas viagens.
Os pescadores de jangadas também estão concluindo a pesca da lagosta, entretanto alegam queda de produção entre 40% a 50% em relação a 2020.
Para 2022, a temporada de pesca da lagosta vai ser antecipada em 30 dias e vai ocorrer entre 1º de maio e 30 outubro. É uma reivindicação do setor, da indústria e dos pescadores. A ideia é aproveitar em cerca de dois meses a janela de oportunidade no mercado externo, uma vez que outras áreas de produção – Caribe e na Austrália - ainda estão na entressafra. Dessa forma, a lagosta brasileira chegaria mais cedo aos centros consumidores.
Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está em andamento o mapeamento e identificação de pontos de desembarque de pescado na costa cearense nos municípios de Acaraú, Itarema, Fortim e Icapuí, de acordo com instrução normativa da pasta publicada em dezembro de 2020.
O trabalho tem por objetivo atender às normas do Mapa sobre exigências sanitárias visando adequações do mercado interno e exportador, que passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.