Os Três Guardiões: Pesca de lagosta cresce e aumento do preço anima produtores no litoral cearense. Portos de Acaraú e Itarema serão monitorados

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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Pesca de lagosta cresce e aumento do preço anima produtores no litoral cearense. Portos de Acaraú e Itarema serão monitorados

Na praia, o quilo da cauda (a parte mais apreciada) chegou a R$ 350,00 ante R$ 170,00 praticado no mesmo período do ano passado, ou seja, uma majoração de 51,5%. Já o quilo da lagosta viva passou de R$ 90,00 para R$ 130,00 – um acréscimo de 44%

Com Informações do Diário do Nordeste

Os pescadores de jangadas também estão concluindo a pesca da lagosta, entretanto alegam queda de produção entre 40% a 50% em relação a 2020 Foto: Divulgação
 

A produção de lagosta neste ano no litoral cearense deve ficar cerca de 4% acima da safra de 2020, cerca de 2.500 toneladas. A estimativa é do Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca do Ceará (Sindfrio). Já o preço do crustáceo foi elevado entre 44% a 51%, em relação ao valor praticado no mesmo período do ano passado.

Na praia, o quilo da cauda (a parte mais apreciada) chegou a R$ 350,00 ante R$ 170,00 praticado no mesmo período do ano passado, ou seja, uma majoração de 51,5%. Já o quilo da lagosta viva passou de R$ 90,00 para R$ 130,00 – um acréscimo de 44%.

A temporada de pesca da lagosta termina no fim deste mês, após seis meses de trabalho intenso no mar. Os barcos a motor são responsáveis por 80% da captura do crustáceo, por terem autonomia de maior tempo de permanência e irem a águas mais distantes e profundas. Esse tipo de embarcação está fazendo as suas últimas viagens.

Os pescadores de jangadas também estão concluindo a pesca da lagosta, entretanto alegam queda de produção entre 40% a 50% em relação a 2020.

Para 2022, a temporada de pesca da lagosta vai ser antecipada em 30 dias e vai ocorrer entre 1º de maio e 30 outubro. É uma reivindicação do setor, da indústria e dos pescadores. A ideia é aproveitar em cerca de dois meses a janela de oportunidade no mercado externo, uma vez que outras áreas de produção – Caribe e na Austrália - ainda estão na entressafra. Dessa forma, a lagosta brasileira chegaria mais cedo aos centros consumidores.

Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está em andamento o mapeamento e identificação de pontos de desembarque de pescado na costa cearense nos municípios de Acaraú, Itarema, Fortim e Icapuí, de acordo com instrução normativa da pasta publicada em dezembro de 2020.

O trabalho tem por objetivo atender às normas do Mapa sobre exigências sanitárias visando adequações do mercado interno e exportador, que passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022.

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