Idosos e pessoas com doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão, estão mais suscetíveis a complicações relacionadas ao coronavírus
G1
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Foto: Divulgção |
Idosos e pessoas com doenças crônicas, como obesidade, diabetes e
hipertensão, estão mais suscetíveis a complicações relacionadas ao coronavírus.
Apesar de não fazerem parte do grupo considerado de risco, gestantes e crianças
também devem colocar em prática alguns cuidados.
No Hospital Regional Norte (HRN), do Governo do Ceará, as mães recebem
diversas orientações. “A recomendação é a mesma para todas as viroses
respiratórias. Evitar visitas, principalmente de pessoas gripadas, e lavar bem
as mãos antes de pegar o bebê. Caso a pessoa doente realmente precise cuidar da
criança, é preciso fazer o uso de uma máscara comum”, afirma a coordenadora
médica da Neonatologia do HRN, Renata Freitas.
Higiene na amamentação
Antes de amamentar, as mulheres devem lavar as mãos e as mamas. Aquelas
que apresentam sintomas gripais ou alguma doença respiratória podem amamentar
normalmente. Nesses casos, basta tomar alguns cuidados. Quando não estiver
amamentando, a mãe precisa manter uma distância de pelo menos dois metros no
bebê. Já na hora de amamentar, ela deve colocar uma máscara.
“Recomendamos o leite materno para que os anticorpos de defesa possam
ser ingeridos pelo bebê. Caso a mãe se sinta insegura mesmo com as orientações,
pode desmamar manualmente, ou por meio de algum dispositivo, e ofertar o leite
ao bebê com a ajuda de outra pessoa”, explica.
Serviços médicos
Devido à recomendação de isolamento social, as famílias devem ir a
unidades de saúde apenas em casos de extrema urgência. Febre acima de 37,5°C,
respiração rápida e cansada forçando as costelas, recusa em mamar, lábios
arroxeados e irritação extrema são alguns sinais de perigo em bebês.
“Nessas situações, os pais devem procurar o serviço de saúde e informar
quais alterações eles identificaram no recém-nascido. É bem provável que o bebê
fique internado para fazer exames e outros tratamentos. Quanto menor o bebê,
maior a preocupação com doenças graves”, avalia.
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