O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Pedro Guimarães, durante live semanal do presidente Jair Bolsonaro
Por Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal vai abrir nove agências no Ceará, Itarema, Amotada e Granja todas no Litoral Oeste vão ganhar uma das 75 novas agências previstas para serem inauguradas nos próximos seis meses. A abertura das novas agências no país está prevista para estados das regiões Norte e Nordeste. O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Pedro Guimarães, durante live semanal do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
“Em cidades acima de 40 mil habitantes que, por ventura, ainda não tenham agências da Caixa, até o final desse semestre, a Caixa terá uma agência nesses municípios”, destacou Bolsonaro. Além de Itarema, Amontada e Granja, serão abertas novas agências em Mombaça, Pedra Branca, Beberibe, Viçosa do Ceará, Aqiraz e Missão Velha.
O presidente da Caixa lembrou do papel social que as novas unidades terão nessas localidades. “Não só são cidades com mais de 40 mil habitantes, então, foi uma escolha matemática, mas são cidades muito carentes. Na média, R$ 7 mil de PIB [Produto Interno Bruto per capita] por ano, enquanto o do Brasil é ao redor de R$ 33 mil”, afirmou.
A expectativa é que as novas agências comecem a abrir as portas em cerca de três meses. Parte das unidades no Centro-Oeste e no Sudeste será exclusiva para o segmento do agronegócio. A Caixa também deve multiplicar em mais de cinco vezes o volume de crédito disponibilizado para o setor.
“A gente quer aumentar nossa carteira agrícola de R$ 7 bilhões para R$ 40 bilhões”, disse Pedro Guimarães.
Caminhoneiros
Ainda durante a live, Bolsonaro voltou a falar
sobre uma possível greve dos caminhoneiros e disse que há obstáculos para a
redução no preço do diesel, principal reivindicação da categoria.
Segundo o presidente, umas das possibilidades seria reduzir em 9 centavos o preço do imposto federal que incide sobre o combustível, mas o Ministério da Economia avaliou que a medida poderia penalizar outros setores.
“Eu não sei se é possível ou não, quem fala de
economia é o Paulo Guedes. Eu levo sugestões pra ele, ele analisa, levando em
conta o mercado, a economia do mundo todo. Mas seria muito bom se nós
pudéssemos diminuir e não aumentar alguns impostos de acordo com o interesse
público”, acrescentou.
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