Ato administrativo veda que professores que não exerceram o magistério nos últimos 12 meses participem do processo de ampliação, sindicato diz que decisão é inconstitucional e já recorreu
Com Informações do Blog O Acaraú
A prefeita do município de Acaraú, Ana Flávia Monteiro (PSB), coleciona mais um problema de ordem política e administrativa, impedida de realizar qualquer seleção pública em virtude da pandemia, decidiu encaminhar para a Câmara Municipal, (onde já tem dez vereadores em sua base de apoio, elegeu apenas sete), um projeto de lei que se transformou na Lei Municipal 1870 que autoriza a ampliação temporária da carga horária dos professores de 20 para 40 horas foi aprovada e beneficiaria professores efetivos da rede pública de ensino, objetivando o atendimento de carência provisória identificada pela Secretaria Municipal de Educação, não excedendo o limite de 200 horas. A alteração da carga horária vigorará enquanto instalada a situação de emergência em saúde e calamidade pública decorrente da pandemia do coronavírus (Covid-19).
O Sindsep Acaraú, Sindicato dos Servidores Público, protocolou nesta segunda-feira (29) na prefeitura do município, um requerimento em que solicita a prefeita a revogação de todas as violações dispostas no Decreto, a instituição ressalta, que a lei aprovada não prevê a exclusão de nenhum professor de participar do processo e que portanto, qualquer impedimento nesse sentido, fere o artigo 37 da Constituição Federal.
Na última sexta-feira (26), o professor e vereador Claudenir Silveira (PT), mesmo antes do decreto ser publicado, disse que já haviam informações sobre a ação do executivo de barrar a ampliação para profissionais que nos últimos 12 meses não estiveram em sala de aula por exercer outra função ou por licença, disse ainda que a ação é de um regime autoritário. Nesta quarta-feira, (31), haverá Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Acaraú, antecipada em razão do feriado da Paixão de Cristo e a expectativa dos professores é que o assunto entre em pauta e assim como fez o Professor Claudenir, vereador de oposição, os professores que também são vereadores Claudio Jean e Gleison Rodrigues, da base da prefeita, se manifestem favoráveis a classe.
A prefeitura não se manifestou sobre o caso.
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