Cariri também desperta preocupação, segundo apontou o governador. Acaraú, Camocim, Itarema e Sobral continuam com isolamento rígido.
Diário do Nordeste
Centro comercial de Acaraú continua com lojas fechadas - Foto: Manoelzinho Cnaafístula
O plano de retomada da economia não avançou no Ceará nesta semana. Em transmissão ao vivo feita no início da noite desta sábado (13), o governador Camilo Santana decidiu manter Fortaleza na fase 1, o que já era esperado, e também o restante do Interior na fase de transição do plano. Os municípios da Região Norte devem seguir com critérios mais rígidos, especialmente, em Aracaú, Camocim, Sobral e Itarema - as quais permanecem com recomentação de lockdown.
"Todo o interior do Ceará se manteve na fase de transição e a região Norte fizemos isolamento social rígido. É a região que mais nos preocupa agora. Há uma tendência de crescimento lá", destacou o governador.
Depois de autorizar a fase 1 para a retomada das atividades econômicas em Fortaleza, era esperado que outras regiões avançassem como a Capital, mas Camilo voltou a mencionar que os indicadores de saúde estão em primeiro lugar nas decisões e o comitê resolveu manter os estágios atuais.
"Fortaleza continua numa tendência de queda forte de casos, óbitos e demanda por leitos de UTI e enfermaria", confirmou, lembrando que a Capital só deve avançar para a fase 2 na próxima semana, se este cenário for mantido.
Cariri
A Região do Cariri cearense foi outra mencionada
com preocupação pelo governador. De acordo com ele, também foi observada uma
tendência de aumento dos casos naquela parte do Ceará. No entanto, manteve a
fase de transição nos municípios.
"Vamos recomendar no decreto que o Cariri faça maiores restrições, mas permaneçam em fase de transição e Vamos passar a próxima semana avaliando esses dados", ressaltou.
Protocolos
Apesar da liberação na Capital, o Governo do Estado
impôs a aplicação dos protocolos de segurança para evitar o avanço da Covid-19
no Estado e condições rígidas de funcionamento. Entre as medidas a serem
aplicadas, estão os limites de pessoas por estabelecimentos, de horário de
funcionamento e de circulação de público, por exemplo.
A volta ao trabalho no Ceará teve início em 1º de junho, com a entrada da semana de transição na maioria do Estado, exceto em algumas cidades cuja recomendação foi de lockdown.
Oito dias depois, apenas a Capital foi autorizada a avançar na fase 1 do cronograma, em 8 de junho.
Para o próximo dia 22, há a expectativa de que
Fortaleza possa avançar para a fase 2, cumprindo o prazo mínimo de 14 dias da
fase 1, a depender do índice de contaminação, morte e ocupação de leitos
(enfermaria e UTIs).
Ao todo, serão 4 fases até que todo o setor
produtivo do Estado volte 100% ao trabalho.
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