A
diarista assumiu a autoria do crime, ela e três comparsas estão presas, a vítima
foi dopada como parte do plano sinistro para roubar R$ 60 mil reais da servidora
aposentada. No dia do
crime, porém, só havia R$ 1 mil na conta. As criminosas, então, resolveram
matá-la. O plano era roubá-la e fugir para o Rio Grande do Sul
Manoelzinho Canafístula/Tribuna dos Vales
Com Informações do Sistema Verdes Mares - SVM
A diarista Maria Aparecida Pereira confessou que matou Liduina Rios para roubar R$ 60 mil reais Foto: Reprodução/SVM |
Maria Aparecida Pereira (CIDA), foi contratada pela servidora pública aposentada, Liduina Maria Júnior
Rios, 60 anos, para trabalhar na residência da família como diarista, segundo a
polícia civil Cida confessou que matou Liduina e planejou roubar supostos R$ 60
mil reais da vítima. O crime chocou a população cearense e da cidade de Itarema,
berço do nascimento de Liduina Rios.
Crueldade
- O caso foi desvendado pelo
Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa da Policia Civil especializada
de Fortaleza, segundo o delegado João Paulo Machado ele chegou na casa da
vítima e a encontrou com pés e mãos amarradas, e com duas facas completamente
encravadas na região do pescoço e do peito, “as facas estavam paralelas e
completamente enfincadas no corpo da vítima”, ressaltou a autoridade policial.
Delegado do DHPP João Paulo Machado encontrou a vítima em casa Foto: Reprodução SVM |
Tentativa
de Dope - Ainda segundo o delegado foram
levados diversos objetos pessoais da família, entre eles relógios, joias,
roupas. Segundo o delegado Renato Almeida para conseguir praticar o crime a
diarista dopou a aposentada e tentou dopar o filho dela Fred Rios, porém ela
não conseguiu o efeito necessário, “ela falou que colocou remédio dentro da
comida e que não conseguiu o efeito que ela esperava, o que não impediu que ela
amarasse e amordaçasse a Liduina”, ressaltou o delegado.
Delegado Renato Almeida do DHPP também participou da operação - Foto: Reprodução SVM |
Motivo
do crime - De acordo com a policia civil, o
plano para matar a aposentada começou quando a diarista viu um extrato bancário
da vítima no valor de R$ 60 mil reais, mas na noite do crime quando a diarista
teve acesso a conta bancária, descobriu que só tinha R$ 1.200 reais. “Elas
procuraram a senha do cartão e conseguiram, mas viram que nessa conta bancária
que elas imaginaram que teria R$ 60 mil reais só tinha R$ 1.200 reais, a partir
daí com a vítima amordaçada, elas ficaram nervosas e teria praticado o ato,
seria como se fosse muito pouco dinheiro para elas não fazerem nada e dai
praticaram o ato”, enfatizou o delegado Renato Almeida.
Ana Lúcia Bianque é a companheira de Cida e foi presa em casa na comunidade Babilônia no bairro Barroso em Fortaleza - Foto: Reprodução SVM |
Suspeitas
- A suspeita de que Cida tinha
envolvimento com o crime surgiu a partir da descoberta de que a casa, não tinha
sinais de arrombamento e a chave de acesso a residência havia desaparecido. Segundo
o delegado Almeida o filho da vítima sentiu a falta de uma chave, que ele tinha
em seu molho de chaves, e procurou a chave e não achou e viu que estava com a própria
diarista.
Jéssica Carolina Ferreira, também participou do latrocínio - Foto: Reprodução SVM |
Prisões
– Na noite da última quinta-feira, dia
26 de novembro a policia civil prendeu Maria Aparecida Pereira (Cida) e sua
companheira Ana Lucia Bianque, elas estavam na casa onde morava na comunidade
Babilônia, no bairro Barroso em Fortaleza, as duas planejavam fugir. Segundo o
delegado Almeida as mulheres confidenciaram o plano de fuga para o Rio Grande
do Sul. Na mesma noite e na comunidade foi presa, Jéssica Carolina Ferreira,
que também participou do latrocínio, já a outra mulher presa foi Nádia Maria de
Araújo Lopes, a única que não entrou na casa de Liduina, ela foi presa em sua
residência em Pacatuba, na região metropolitana, ela foi encontrada com alguns
pertences da vítima. a Polícia também verificou que clientes que buscavam os serviços
de Aparecida relataram o sumiço de pertences após o trabalho da suspeita nas
respectivas residências.
Nádia Maria de Araújo Lopes, úncia que não esteve na casa da vítima, porém foi presa em Pacatuba com objetos roubados da vítima - Foto: Reprodução SVM |
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