Eu imaginei que
assim eu fosse me distrair menos. Então o que eu precisava, usava pelo
computador. Sei que o celular muitas vezes ajuda a estudar, mas acho que ficar
sem ele me ajudou a me concentrar melhor", disse.
Ela contou que se preparou com as aulas em ritmo forte e revisões nos
finais de semana. Em casa , mantinha a rotina de estudos.
A estudante manteve uma rotina diária de 14 horas de estudos -
7h às 21h -, em média, na escola onde estudava. Aos finais de semana, tinha
aulas das 7h às 18h. Para "fugir" um pouco da preparação intensa,
costumava usar o tempo livre para sair para algum restaurante, em um jantar com
os amigos e a família.
Ela estava no pré-vestibular e essa foi a terceira tentativa de
passar no vestibular. Nos últimos anos ela conseguiu notas boas, mas continuou
tentando para alcançar a nota suficiente para passar para o curso de medicina.
Na redação, ela contou que buscou utilizar o próprio repertório de
referências. Ela também foi muito bem na prova de matemática, alcançando 950
pontos.
"Eu sempre
busco pelo menos três repertórios. Comecei, por exemplo, com um poema de Oswald
de Andrade sobre os índios, e coloquei referências ao longo do texto, como essa
de literatura e uma de história", relatou.
O professor que ajudou na preparação, Samuel Sousa, destacou
três dicas seguidas pela aluna para obter a nota máxima. "Pelo menos duas
produções por semana, buscar o máximo de informações possíveis de repertório e
não deixar de corrigir os textos, buscando o professor", listou.
Ele disse ainda que a turma de redação
que Carol participou tinha um encontro por semana, com três horas de aula com
análise de textos, conversa sobre temas pertinentes, e produção de um texto com
correção no fim. Para o professor, foi importante também ouvir as referências
que os próprios alunos traziam.
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