G1
Papa
Francisco envia abraço virtual depois de fazer recitação do ‘Angelus’ via
streaming neste domingo (15) — Foto: Vaticano via REUTERS
As
celebrações litúrgicas da Semana Santa serão realizadas sem os fiéis na Praça
São Pedro, anunciou o Vaticano neste domingo (15). A decisão tem o objetivo de
evitar a propagação do novo coronavírus.
“Devido
à atual emergência sanitária, todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa
serão realizadas sem a presença física dos fiéis”, afirmou o Vaticano em
comunicado. “Da mesma forma, comunicamos que domingo, 12 de abril de 2020, a
recitação do ‘Angelus’ pelo papa Francisco será transmitida apenas via
‘streaming’”, acrescentou o Vaticano.
As
missas afetadas são as do Domingo de Ramos (5 de abril), quinta-feira santa
(dia 9 de abril), Sexta-feira Santa e o Caminho da Cruz no Coliseu Romano (10
de abril), Sábado Sagrado da Vigília Pascal (11 de abril) e Domingo de Páscoa
(12 de abril) com a tradicional benção "Urbi et Orbi".
Até 12
de abril as orações de Angelus só podem ser vistas ao vivo no site do Vaticano.
Desde
a semana passada, o papa Francisco realizou audiências gerais e o Angelus sem
os fiéis para evitar a propagação. O pontífice também tem mantido a distância
prudente recomendada de seus interlocutores.
A
basílica e a Praça de São Pedro permanecem fechadas, seguindo as recomendações
das autoridades italianas.
No
Estado da Cidade do Vaticano uma pessoa tem o coronavírus. Ela está isolada no
Hospital Gemelli, em Roma.
Segundo
Vaticano, o papa Francisco ora todas as manhãs pelas famílias e médicos que
enfrentam a pandemia.
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e respostas': assista à série especial de vídeos
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ILUSTRADO: sintomas, transmissão e prevenção
Coronavírus:
veja perguntas e respostas
Segundo
o último balanço de sábado (14), 1.441 pessoas morreram do coronavírus na
Itália, o país mais afetado da Europa. Mais de 21.000 italianos deram positivo,
3.500 nas últimas 24 horas.
No
sábado (14), o governo proibiu a circulação de trens noturnos, depois que
muitos italianos usaram o transporte à noite na região norte do país, a mais
afetada pelo vírus.
A
falta de leitos de terapia intensiva na Lombardia ainda é o maior problema para
salvar mais vidas. Em todo o país, mais de 1.500 pessoas estão na UTI por causa
da Covid-19.
A
Força Aérea italiana está ajudando a transferir pacientes para regiões com mais
vagas. Mas o chefe da Defesa Civil avisa que faltam máscaras para os
profissionais de saúde.
Na
segunda-feira (16) começa a funcionar uma nova ala de terapia intensiva num
hospital da capital italiana, construída em ritmo acelerado.
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