A
emulsão dupla fertilizada – como é chamado o produto, proporciona a
biodegradação de óleo no mar por meio da ação de micro-organismos, principalmente
as bactérias. Esse tem sido exatamente o maior desafio dos profissionais e dos
voluntários que buscam eliminar as manchas de óleo que têm contaminado o mar do
Nordeste há mais de 60 dias, gerando riscos à fauna e à flora marinhas, bem
como aos banhistas e às equipes envolvidas na operação de limpeza.
“Tanto
o óleo presente na lâmina d’água, quanto aquele que permanece em áreas de
mangue e incrustado em rochas, que são de difícil acesso e limpeza, podem ser
biodegradados ao se empregar a tecnologia. As emulsões possuem afinidade pelo
petróleo, visto que sua superfície é hidrofóbica e, portanto, tendem a
permanecer aderidas a ele”, explica o pesquisador, que também é coordenador de
Pesquisa e Extensão do IFCE Camocim.
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