Três homicidas são sentenciados a 19, 18 e 16 anos de prisão

A sentença atende a uma denúncia ajuizada, em 10 de agosto de 2012

MPCE

 Sentença de Penas de 19 anos, 16 anos e 18 anos foram aplicadas , todas inicialmente em regime fechado (reclusão) pelo crime de homicídio triplamente qualificado pela prática de tortura contra Thiago Salatiel da Silva

O Conselho de Sentença da 3ª Vara do Tribunal Júri da Comarca de Fortaleza sentenciou, no dia 25, os réus Valdinei Sousa Silva, Francisco Douglas Alves de Lima (vulgo Dodô) e Marcus Vinício Mateus da Silva (vulgo Condongo) às respectivas penas de 19 anos, 16 anos e 18 anos, todas inicialmente em regime fechado (reclusão) pelo crime de homicídio triplamente qualificado pela prática de tortura contra Thiago Salatiel da Silva. A sentença atende a uma denúncia ajuizada, em 10 de agosto de 2012, pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O Juízo da sessão do Tribunal do Júri manteve a prisão preventiva dos réus, negando-lhes o direito de recorrer em liberdade.

O crime ocorreu na tarde do dia 29 de outubro de 2011, na rua Lucas Francisco Antônio, no bairro Edson Queiroz. Antes de ser morta por diversas perfurações a bala, os agressores submeteram a vítima, Thiago Salatiel, a uma sessão de tortura. Os réus cortaram a orelha e três dedos da vítima e, depois, começaram a efetuar diversos disparos contra a vítima, a qual faleceu devido aos ferimentos. Após o crime, os réus exibiram as partes cortadas da vítima para todos da região.

Meses antes do crime em questão, Thiago Salatiel havia roubado uma grande quantidade de dinheiro e de drogas de um traficante da região e não havia repassado uma parte para Marcus Vinício, tendo este arquitetado o roubo. No dia do crime, a vítima estava em sua casa, quando o réu Francisco Douglas a chamou para consumir drogas. No entanto, este levou Thiago Salatiel para o encontro dos agressores Valdinei Sousa e um adolescente, no local onde a vítima morreria. Além da torpeza e pelo uso da tortura, os réus agiram com dissimulação, o que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.

Eduardo Daleyson Viana De  Sousa