Vereadora de Curitiba é proibida de
falar na Câmara
Célio Yano - Gazeta do Povo
Foto: Carlos Costa/CMC
A vereadora Katia Dittrich (SD),
acusada de se apropriar de parte dos salários de funcionários de seu gabinete –
a “rachadinha” -, recebeu como penalidade a suspensão do uso da palavra em
sessão plenária, nos horários destinados ao pequeno e ao grande expediente da
Câmara Municipal de Curitiba, no período de 11 de novembro a 10 de dezembro de
2019.
A decisão, tomada por uma junta de
instrução composta por Paulo Rink (PR), Geovane Fernandes (PTB) e Fabiane Rosa
(DC), foi lida em plenário na manhã desta terça-feira (12). As acusações vieram
à tona em 2017, mas, por determinação judicial, um processo de cassação de
Katia acabou arquivado integralmente. No último mês de agosto, a corregedoria
da Câmara retomou o caso, a partir de nova denúncia encaminhada pela direção da
Casa.
Vereadores como Professora Josete
(PT), Marcos Vieira (PDT), Maria Letícia (PV) e Dalton Borba (PDT) criticaram a
decisão, considerando que o caso exigia punição mais severa. Procurada pela
reportagem nesta manhã, a assessoria de imprensa da parlamentar não retornou o
contato. A vereadora sempre negou as acusações e diz jamais ter coagido ou
constrangido servidores.
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